Wilker Amaral Advogado

Dívida no cartão de crédito? Veja o que você deve evitar parcelar

A seguir, reunimos uma lista com as sete compras que precisamos tomar cuidado

Quem aí vive uma relação de amor e ódio com o cartão de crédito?

Se você tem ao menos um em sua carteira, é bem provável que alguma vez já tenha utilizado de forma errada. Considerado por muitos como o grande vilão da inadimplência, é preciso entender que o cartão de crédito não passa de uma simples ferramenta. Caberá ao seu usuário saber aproveitar os diversos benefícios ou cair nas dívidas, que podem se tornar uma bola de neve sem fim.

Implementado no Brasil na década de 1960, o cartão de crédito já funcionou de diversas formas. Primeiro, surgiram os cartões com tarja magnética, facilitando a utilização pelos consumidores. Depois, veio a era do chip, tornando necessário somente inserir o cartão na maquininha e concluir a transação com a senha bancária.
O tempo passou e a tecnologia deixou esse processo ainda mais fácil. Hoje, as operações também podem ser feitas por aproximação e por reconhecimento facial, graças à ajuda do smartphone.

Mas é preciso ter em mente que, assim que o cartão de crédito é utilizado, uma dívida é adquirida com o banco, que só será finalizada depois do pagamento da fatura mensal. Aos clientes que não conseguem pagar a fatura completa, o banco oferece crédito rotativo. Dessa forma, a pessoa paga os juros sobre o valor não quitado.

Apesar de parecer uma boa alternativa, a taxa média de juros do cartão de crédito rotativo costuma ser bem alta. Após um início de ano em queda, ela subiu 9,4 pp (pontos percentuais) no último mês de março, alcançando a marca estratosférica de 421,3% ao ano, de acordo com  dados do Banco Central.

É aqui que está o verdadeiro perigo. As instituições bancárias até oferecem diferentes formas de parcelamento e estabelecem um pagamento mínimo, liberando o limite para novas compras e gastos. Porém, essas novas movimentações entrarão na dívida rotativa, o que faz com que muitas pessoas percam o controle. Com juros tão altos, é mais fácil ficar endividado.

A seguir, reunimos uma lista com as sete compras que precisamos tomar cuidado. Confira nossas dicas:

1 – Shows e festivais musicais

Curtir um show de seu artista favorito ou algum festival com atrações musicais famosas pode até ser um momento bacana e de muita descontração, mas lembre-se, essa diversão será de apenas um dia. Se você escolher parcelar o pagamento, então vai ter essa despesa em sua fatura por alguns bons meses.

2 – Roupas e tênis de marca

Aqui também temos duas situações bastante diferentes: a primeira é a pessoa que arranjou um emprego novo em que é obrigatório o uso de roupa social. Ela pode não ter condições de pagar à vista, mas faz esse investimento pensando em sua carreira profissional. Mesmo parcelando, com o dinheiro que receberá no próximo mês já poderá pagar a sua dívida e, nas próximas vezes, escolher pelo pagamento à vista.

3 – Viagens

Você quer fazer aquela viagem dos sonhos, guardou o seu tão suado dinheiro e viu que o pagamento à vista está no mesmo valor que pagar à prazo? Então não tem problema algum parcelar e deixar o restante das suas economias rendendo como investimento. Agora, se você não tem dinheiro e pensa em parcelar, mesmo que tenha que enfrentar um belo de um juros depois, sentimos muito, mas essa não é uma das melhores ideias.

4 – Contas em restaurantes

Com a popularização das redes sociais, ficou cada vez mais comum nos depararmos com reviews de restaurantes que mostram o ambiente, os pratos e o clima agradável compartilhado. Isso até chegar no preço: um jantar para duas pessoas saindo por R$ 400! E sabemos que tem lugares que cobram valores ainda mais salgados e fora da realidade da maioria dos brasileiros. Para a conta não ficar tão pesada, no final, esses locais oferecem a “vantagem” do parcelamento.

5 – Telefone celular

Tem uma galera que não depende de smartphone para trabalho, não se diverte com nenhum jogo e nem aproveita todas vantagens das câmeras de última geração, mas ainda assim quer comprar o último modelo lançado. Só que um aparelho desses não é dos mais baratos, com preços que podem variar entre R$ 5 mil e mais de R$ 10 mil.

6 – Presentes

Todo mundo quer agradar e fazer algo bacana para as pessoas que ama, mas muitas vezes não temos o dinheiro para comprar aquele presente à vista. A situação fica ainda mais complicada quando falamos de um relacionamento amoroso, porque não tem somente o Dia dos Namorados. É o aniversário da pessoa, aniversário de namoro, Natal e daí em diante…

7 – Videogames

Essa última dica vai especialmente para os gamers: não parcele videogame e nem jogos, já que esse tipo de entretenimento é algo muito caro aqui no Brasil. Se você, assim como nós, conhece esse universo, sabe que um videogame de última geração custa mais de R$ 4 mil.

Fonte: SOS CONSUMIDOR

Atendimento:

(92) 99128-6566  – Advogado Wilker Amaral.

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